Bom, cólicas são normais em bebês até 3 meses (até certo ponto), por que eles estão se adaptando à rotina, à agitação, às surpresas da vida pós uterina e à alimentação. Muito são os fatores que podem desencadear uma crise de cólica, sejam psicológicos, sejam físicos: insegurança da mãe, má postura para sucção do bico do seio, alimentação da mãe, agitação em torno do bebê na hora da mamada, complicações gástricas do bebê.
No caso da Laura, o primeiro pediatra que tivemos no aconselhou a usar Flagass Baby, sempre que ela chorasse de cólicas. E Flagass (normal) se ela ficasse "trancada". E todas as mães, tias, vizinhas , dindas e avós de plantão mandavam usar compressa morna e massagem na barriguinha e funxicória... Bom nada disso resolveu muito... A Laura ficava com a barriguinha hiper estufada, com o cocô explosivo e chorava até para mamar. Resultado disso: desespero total do pai, da mãe e da criança, hehehe.
Uma outra pediatra, em quem confio muito, me explicou a função de cada um destes procedimentos acima, e disse que eles são eficazes em grande parte dos casos... Mas, também, comentou sobre uma linha de pesquisa médica que associava as cólicas de bebês ao alto consumo de proteína proveniente do gado bovino. Bom, estávamos no Rio Grande do Sul. Não preciso entrar em detalhes do quanto de carne e derivados do leite, se consome lá, não é mesmo? A recomendação foi que eu suspendesse o consumo de carne bovina por pelo menos uma semana e suspendesse o consumo de leite (e lactose), por pelo menos um mês e ver como a Laura se comportaria. Bom, no nosso caso, foi como "tirar com a mão"!!! Passei a consumir soja ao invés de leite... E, olha que é complicado, hein? Se olharmos as tabelas nutricionais de massas, biscoitos, pães... quase tudo contém leite! Cortei os laticínios e a carne por um tempo e tudo ficou as mil maravilhas... até o dia em que comi um chocolate! Batatinha! Foi aquela confusão novamente... Era isso!!! Então, mantive a dieta até ela parar de mamar no peito e daí ela passou para a mamadeira de soja...
A Laura não tinha intolerância a lactose, propriamente dita. Hoje ela consome carne, leite e derivados numa boa... De repente, cabe trocar uma ideia com o pediatra sobre isso... Pode ser que ajude ;o)
Nenhum comentário:
Postar um comentário